O Espaço de diálogo sobre o Ensino Médio Público

sábado, 6 de abril de 2013

UEPA, ENTRE O RETROCESSO E A QUALIFICAÇÃO


Como cidadão faço questão de registrar o meu reconhecimento aos grandes avanços vividos pela UEPA nos últimos 5 anos. Neste período é inegável a expansão, quantitativa e qualitativa, da Instituição, com a ampliação do quadro docente e técnico-adminsitrativo, a elevação de sua qualificação, o fortalecimento dos campi do interior, a ampliação da oferta de vagas de graduação, de mestrado e de doutorado e, principalmente, com a consolidação da UEPA como instituição de DEMOCRACIA, ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO.


Fica evidente que estão em disputa nas próximas eleições, apesar de haver três chapas, dois projetos político-acadêmicos: um projeto de retrocesso, com olhar para traz, que não dá importância para a qualificação docente, que não consegue perceber a importância das atividades de pesquisa para a formação discente, que hierarquiza os campi do interior à capital, que ignora a necessidade de a Universidade do Estado não apenas reproduzir conhecimentos e que pretende subordinar a UEPA aos interesses do Governo do Estado. Este projeto, em essência, vê a UEPA como uma grande escola de terceiro grau, sem autonomia, sem pesquisa, sem qualificação e sem autonomia.

O outro projeto tem olhar no futuro, reconhece a importância da qualificação docente para a formação dos profissionais que titula no estado, valoriza a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, vê a necessidade de fortalecimento dos campi do interior e da ampliação da sua autonomia, propõe o aumento do número de professores mestres e doutores e tem a democracia como um valor e a gestão colegiada como estratégia. Este projeto, portanto, propõe uma universidade qualificada, democrática e formadora de profissionais com a mais alta qualificação.

Nestas próximas eleições para a reitoria da UEPA estão em disputa, portanto, nãos apenas duas chapas, mas dois projetos políticos que, dependendo do resultado, pode contribuir mais ou menos para o enfrentamento dos vários problemas que vive o estado do Pará, como a desqualificação da educação básica. Temos alguns dos piores indicadores de qualidade da educação básica do Brasil e a solução para eles depende de transformações profundas em nossa realidade mas, também, de termos capacidade de reconhecê-los e de propor ações a partir da nossa própria realidade e para isso é necessária uma universidade estadual forte. A dependência acadêmica só reifica a subordinação de nossa região.

Pelo exposto fica claro meu apoio à Chapa UEPA FORTE, constituída pelos professores Juarez e Rubens, docentes, gestores, pesquisadores e doutores com título reconhecido.

2 comentários:

  1. E é por isso que não que esse blog é devagar... rsrs. Quanta bizarrice!!!

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    1. O anônimo aí nem escreve direito p fegnte entender alguma coisa!

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