Importantes
setores da pedagogia no país estão manifestando profunda preocupação – quase um
pânico – com a saída do sociólogo César Callegari
da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).
No cargo desde janeiro, ele alegou problemas pessoais, até mesmo a
dificuldade de adaptação à Brasília, para pedir o boné e voltar para São Paulo.
Para a secretaria que responde pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na
Idade Certa, anunciado recentemente, e ainda pelas políticas do ensino
fundamental e médio, estaria sendo convidada a secretária municipal de Educação
do Rio, Cláudia Costin, ex-ministra da Administração no governo Fernando Henrique
Cardoso.
É ai que reside a preocupação dos pedagogos, segundo e-mails que circulam em
uma rede própria, alguns dos quais o Jornal
do Brasil teve acesso.
Assinados por profissionais de universidades e cidades diferentes, eles
questionam a indicação de Costin alegando que “suas posições sobre a Educação Infantil são
em tudo conhecidas e nefastas ao futuro da área”.
Alguns deles defendem que Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa
em Educação – ANPED e o Fórum Nacional e Regionais de Educação Infantil se
manifestem publicamente ao ministro Aloízio Mercadante marcando posição e
mostrando a “nossa imensa preocupação e estranheza com esta indicação”.
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