Como cidadão faço questão de registrar o meu reconhecimento
aos grandes avanços vividos pela UEPA nos últimos 5 anos. Neste período é
inegável a expansão, quantitativa e qualitativa, da Instituição, com a ampliação do
quadro docente e técnico-adminsitrativo, a elevação de sua qualificação,
o fortalecimento dos campi do interior, a ampliação da oferta de vagas
de graduação, de mestrado e de doutorado e, principalmente, com a consolidação
da UEPA como instituição de DEMOCRACIA, ENSINO, PESQUISA e EXTENSÃO.
Fica evidente que estão em disputa nas próximas eleições,
apesar de haver três chapas, dois projetos político-acadêmicos: um projeto de
retrocesso, com olhar para traz, que não dá importância para a qualificação
docente, que não consegue perceber a importância das atividades de pesquisa
para a formação discente, que hierarquiza os campi do interior à capital, que
ignora a necessidade de a Universidade do Estado não apenas reproduzir
conhecimentos e que pretende subordinar a UEPA aos interesses do Governo do
Estado. Este projeto, em essência, vê a UEPA como uma grande escola de terceiro
grau, sem autonomia, sem pesquisa, sem qualificação e sem autonomia.
O outro projeto tem olhar no futuro, reconhece a importância
da qualificação docente para a formação dos profissionais que titula no estado,
valoriza a integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão, vê a
necessidade de fortalecimento dos campi do interior e da ampliação da sua
autonomia, propõe o aumento do número de professores mestres e doutores e tem a
democracia como um valor e a gestão colegiada como estratégia. Este projeto,
portanto, propõe uma universidade qualificada, democrática e formadora de
profissionais com a mais alta qualificação.
Nestas próximas eleições para a reitoria da UEPA estão em
disputa, portanto, nãos apenas duas chapas, mas dois projetos políticos que,
dependendo do resultado, pode contribuir mais ou menos para o enfrentamento dos
vários problemas que vive o estado do Pará, como a desqualificação da educação
básica. Temos alguns dos piores indicadores de qualidade da educação básica do
Brasil e a solução para eles depende de transformações profundas em nossa
realidade mas, também, de termos capacidade de reconhecê-los e de propor ações
a partir da nossa própria realidade e para isso é necessária uma universidade
estadual forte. A dependência acadêmica só reifica a subordinação de nossa
região.
Pelo exposto fica claro meu apoio à Chapa UEPA FORTE,
constituída pelos professores Juarez e Rubens, docentes, gestores, pesquisadores
e doutores com título reconhecido.
E é por isso que não que esse blog é devagar... rsrs. Quanta bizarrice!!!
ResponderExcluirO anônimo aí nem escreve direito p fegnte entender alguma coisa!
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