1. Perfil quantitativo da juventude na
Amazônia paraense
Faremos o recorte na realidade da juventude
paraense, como expressão da realidade amazônica.
a. Quantos
são os jovens na Amazônia paraense?
i. População paraense: 7.581.051
ii. População
de 15 a 29 anos: 2.243.780
iii. População
de 15 a 29 anos Urbana: 1.566.371 (69%)
iv. População
de 15 a 29 anos rural: 677.409 (31%)
Fonte:
http://www.ibge.gov.br/estadosat/.
v. População jovem
conforme sexo:
1. Homens: 1.125.354
2. Mulheres: 1.118.426
População
jovem conforme raça/cor
População 15-29 anos conforme raça/cor – Pará – 2010
|
||
Raça/Cor
|
Nº absoluto
|
%
|
BRANCA
|
508.498
|
22,6%
|
PRETA
|
283.823
|
12,6%
|
AMARELA
|
23.403
|
1%
|
PARDA
|
1.410.050
|
64%
|
INDÍGENA
|
17.783
|
0,8%
|
Sem declaração
|
223
|
0%
|
TOTAL
|
2.243.780
|
100%
|
Fonte: http://www.ibge.gov.br/estadosat/.
– CONFERIR DEPOIS ESTA TABELA.
b. Identidades
juvenis
i. Pátria
das Águas, a Amazônia contempla uma complexa sociobiodiversidade que se
materializa nas matas, caudalosos rios, diversificadas fauna e flora, natureza
essa que abriga uma multiplicidade de populações, culturas e tradições (...) Povos das águas, das florestas e dos
campos amazônicos – ribeirinhos, extrativistas, seringueiros, indígenas,
quilombolas, assentados da reforma agrária, pescadores, agricultores familiares
etc. – afirmam sua identidade reproduzindo historicamente seu modo de vida, de
produzir e existir sociocultural e ambientalmente (Jaqueline
Serra Freire).
ii. Ribeirinhos
1. Moro
aqui na ilha, bem próximo da margem do rio... moro numa área de várzea, onde a
água sempre sobe em cima da superfície e sai... tenho um modo de vida próprio,
bem diferente de pessoas que vivem em Belém. (Edinei, jovem da
Beira do Rio Guamá, ilha do Combu, Belém/Pará/Brasil. Apud Jaqueline Serra
Freire)
iii. Assentados
rurais
1. Eu
vivo a minha juventude no campo, pois me orgulho de ser uma colona. Não tenho
vergonha de minha cultura, eu sou uma mulher que trabalho no campo (...) Na
minha juventude estou lutando por um futuro, de conseguir muitas coisas para
minha comunidade (...). Eu me sinto privilegiada em morar no campo, por nossas
culturas, nossos jeitos de ser. (Valdeniria, jovem assentada
da reforma agrária, Aveiro/Pará/Brasil Apud Jaqueline Serra Freire)
iv. Indígenas
1. 70%
(cerca de 315.000) da população indígena do Brasil está situada na Amazônia
legal, distribuídos em 562 terras indígenas. (museudoindio.org.br).
2. A
população indígena é predominantemente jovem e cresce numa proporção de 3,5% /
ano.
v. Quilombolas
1. Estima-se
a existência de 2.000 a 3.000 comunidades quilombolas no Brasil, sendo a região
Norte a que mais concentra esta população e tendo apenas o estado do Pará cerca
de 15% dela (www.cpisp.org.br).
vi. Das
periferias urbanas
1. 65%
da população jovem na Amazônia está nas zonas urbanas, contra 78% do Brasil.
Este jovens concentran-se, em sua maioria, em bolsões de pobreza onde convivem
cotidianamente com indignidade das condições de moradia e de violência.
Condição
de moradia
Pessoas
alfabetizadas residentes em domicílios particulares ocupados – 15 a 29 anos –
2012
|
Nº absol.
|
%
|
Jovens residentes em
AGLOMERADOS SUBNORMAIS[1]
(favelas, invasões,
grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre
outros)
|
373.880
|
40%
|
455.229
|
49%
|
|
96.704
|
11%
|
|
925.813
|
100%
|
Dos moradores dos aglomerados subnormais:
21% são brancos (na zona ubana os brancos somam 28%)
77% pretos ou pardos.
[1] O
conceito de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo
Demográfico de 1991. Possui certo grau de generalização de forma a abarcar a
diversidade de assentamentos irregulares existentes no país, conhecidos como
favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos,
palafitas, entre outros (IBGE, 2012).
Obrigda por disponibilizar estes valiosos dados,pesquisador.
ResponderExcluirMuito importante, talvez possamos trocar ideias sobre o assunto. Em Manaus estamos articulando a criação de um observatório sobre o tema juventude.
ResponderExcluirpaz e luta!
Estamos abertos ao diálogo Jonas. visite nossa página no face EMdiálogoamazônia-Ensino Médio ou de nossa escola de formação Escola do Trabalho-UFPA ou então veja nossa agenda de formação bimestral no site: http://www.ufpa.br/ce/gepte/html/agenda.html.
ExcluirAbraço!