Considerando apenas a rede estadual
de ensino, piorou a qualidade da educação em todas as etapas da educação básica
avaliadas, nas séries iniciais (de 4.0 para 3.6) e finais do ensino fundamental (de
3.1 para 3.0) e no ensino médio (de 2.8 para 2.7). O índice alcançado pela Rede
estadual de ensino é o penúltimo entre todos os estados da federação e está
piorando, isso é vergonhoso!
Perguntávamos
em 2012, depois de divulgados os resultados do IDEB – Índice de Desenvolvimento
da educação Básica – referente ao ano de 2011, que revelavam a má qualidade da educação
paraense, “chegamos ao fundo do poço?” Os
novos índices divulgados ontem pelo Ministério da Educação nos dizem que não.
O indicador da qualidade da educação
piorou nas séries iniciais do ensino fundamental (de 4.2 para 4.0) e também piorou
nas séries finais do ensino fundamental (de 3.7 para 3.6), tendo pequena
melhora apenas no ensino médio (de 2.8 para 2.9).
Considerando apenas a rede estadual
de ensino, piorou a qualidade da educação em todas as etapas da educação básica
avaliadas, nas séries iniciais (de 4.0 para 3.6) e finais do ensino fundamental (de
3.1 para 3.0) e no ensino médio (de 2.8 para 2.7). O índice alcançado pela Rede
estadual de ensino é o penúltimo entre todos os estados da federação e está
piorando, isso é vergonhoso!
Isso revela a falta de projeto de educação
estadual, o baixo investimento na educação pública, a inexistência de uma
política perene de formação continuada de profissionais da educação, a desmotivação
e desvalorização dos profissionais da educação do estado e a permanência da
bagunça administrativa que caracteriza a Secretaria Estadual de Educação do
Pará.
No que se refere ao ensino médio,
a tendência é de queda de qualidade desde o início do atual Governo, o que indica
a ineficácia do gerenciamento privado do ensino médio pelo Instituto Unibanco,
que implantou o PJF – Programa Jovens de Futuro. Este tipo de gestão revelou-se
agora contrário à qualidade da educação pública.
Os professores, estudantes e as
comunidades do entorno das escolas, nunca ouvidas pelo atual governo, devem ser
compreendidos como parte da solução desta problemática situação e não podem ser
culpabilizados, como faz o atual Governo do Estado.
Quem mais
perde com a baixa qualidade da educação é a juventude paraense, que vê
diminuída suas possibilidades de acesso à cultura humana sistematizada e a uma
vida social digna. No Pará são cerca de 100 mil jovens paraenses fora da escola,
250 mil atrasados e dos que estão estudando o fazem em escolas sucateadas e
sem garantia de aprendizagem.
O IDEB é um indicador que precisa
ser observado com reservas, pois contém várias imprecisões, mas é um registro
de situações reais da educação brasileira. Seus resultados indicam que, na educação
do Pará, continua verdadeira a Lei de Murphy: “Nada é tão ruim que não possa
piorar mais ainda”.
Veja abaixo a evolução do IDEB do ensino médio da
rede estadual de ensino do Pará.
Mas, o que dizer do IDEB na época da "Ana, a passageira". Ela, também, com o seu despreparo conseguiu contribuir com esse excrescente dígito.
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