O Espaço de diálogo sobre o Ensino Médio Público

quarta-feira, 27 de março de 2013

SEDUC LANÇA PACTO PELO ALTO


O Governo do Estado do Pará, por meio da SEDUC, lançou um “Pacto pela Educação do Pará” a partir do qual assume a má qualidade da educação básica paraense e define como principal meta a melhoria dos indicadores do IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica de suas escolas.

Consta no site da SEDUC que “o Pacto é fruto de um trabalho colaborativo, que envolveu profissionais da educação, institutos e fundações empresariais, artistas, organismos internacionais e consultorias”. Para este pacto, entretanto, a SEDUC não chamou os sindicatos dos docentes, as entidades estudantis, as instituições de formação de professores e nem as organizações da sociedade civil. Os “parceiros da SEDUC” informados no site são Instituto Unibanco, Fundação Vale, Fundação Itaú, Fundação Telefônica, Synergos, Natura e BID. Como diz o ditado bíblico, “diga-me com quem andas que te direi quem és”. Trata-se, portanto, de um pacto pelo alto.

domingo, 17 de março de 2013

COLÔNIA Z-16, ORGANIZAÇÃO DE TRABALHADORES QUE ARTICULA POLÍTICA, ECONOMIA E PEDAGOGIA


A Colônia de Pescadores Z-16, no Município de Cametá, é uma entidade que agrega mais de 13 mil pescadores daquele Município. Foi criada para a defesa dos interesses econômicos dos pescadores, que se organizam em cooperativas produtoras de pescado, mel e palmito, frente à forte penetração na região tocantina de grandes empresas, inclusive de pesca, que interferem negativamente na economia local. Tem desenvolvida particular resistência aos efeitos deletérios da hidrelétrica de Tucuruí sobre a produção de pescado na Região.

Mais do que uma organização econômica, a Colônia Z-16 é uma estratégia de organização dos pescadores artesanais em defesa da sua cultura, dos seus saberes de pescadores e, portanto, de contrahegemonia à lógica liberal. Promove a solidariedade e a ação coletiva em oposição a competição inteindivual própria da lógica liberal, promove a produção em cooperativa em resistência aos mecanismos de exclusão próprios da organização capitalista.

sexta-feira, 15 de março de 2013

ENSINO MÉDIO E TÉCNICO PROFISSIONAL: DISPUTA DE CONCEPÇÕES E PRECARIEDADE



Gaudêncio Frigotto[1]

Um dos contrastes que se reitera historicamente em nossa sociedade é a absurda concentração de renda e a propriedade na mão de uma minoria e, como consequência, uma grande massa de pobres ou miseráveis.
Como a escola e os processos formativos não são apêndices da sociedade, mas parte constituída e constituinte da mesma, a desigualdade social se reflete na desigualdade educacional. O estigma colonizador e escravocrata da classe dominante brasileira produziu uma burguesia que não completou, em termos clássicos, a revolução burguesa e, como tal, não é nacionalista, mas associada ao grande capital.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Escola do Trabalho discute as Novas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio- Com Marise Ramos(UERJ) e Ronaldo Marcos (UFPA)

      No dia 11/03, das 15h às 18h na Escola do Trabalho-UFPA a professora Marise Nogueira Ramos da UERJ e o Professor Ronaldo MArcos da UFPA comandaram a roda de conversa sobre a Função social do Ensino Médio e as Novas Diretrizes Curriculares Nacionais para esta etapa de ensino.
     Na ocasião a professora Marise falou dos projetos em disputa para o ensino médio brasileiro e comparou as antigas diretrizes com as novas, ressaltando as fragilidade e lacunas das antigas diretrizes e evidenciando os avanços nas diretrizes lançadas no início de 2012.

terça-feira, 5 de março de 2013

Ultrapassamos 5.000 visitações em nosso blog!

         É com muita satisafação que registramos nesta semana mais de 5.000 acessos em nosso blog e 20.000 acessos no site de nosso grupo de pesquisa GEPTE http://www.ufpa.br/ce/gepte/.
      Em tempos de intensa disponibilidade de informação virtual, esses números refletem a dimensão do alcance e qualidade da informação que temos disponibilizado em nossos canais virtuais.
      Seguiremos dialogando!
    
       Acesse também:

segunda-feira, 4 de março de 2013

Redes Sociais, Tecnologia e Formação Humana: a questão linguageira




Por Doriedson S. Rodrigues[1]
“Na realidade não são palavras o que pronunciamos ou escutamos, mas verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. A palavra está sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial” (BAKHTIN[2], 2006, p. 98-99)
Para início de conversa
                Com o advento do computador tivemos a possibilidade da internet e com esta a possibilidade de nos relacionarmos por meio das redes sociais. Trata-se de oportunidade ímpar para vencermos distâncias, denunciando realidades opressoras, mostrando o potencial de homens e de mulheres em diferentes lugares realizarem ações afirmativas em prol da emancipação humana, ou seja, da melhoria da qualidade de vida das pessoas.
            Contudo, mesmo diante de todas as tecnologias possíveis que acabam encurtando distâncias, tornando os homens mais conhecidos entre si, há um fato que se mantém como condição necessária para o aproveitamento de todas as inovações tecnológicas. Trata-se da linguagem, necessária para a comunicação quer por e-mail, twitter, facebook, orkut e outras redes sociais possíveis.